quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Não ter nada pra dizer
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Pensamentos, caneta e papel
A cabeça é uma nuvem de fumaça, não se prende o pensamento, apenas se sente o cheiro. Quando o cheiro é bom deve ser transmitido ao papel antes que se perca o sentido, não se importando com sua construção, ela vem com o tempo, mas a idéia não transmitida se perde e nunca mais volta, daí a importância do papel e a caneta, para que não se percam as nuvens que passam na cabeça de qualquer ser pensante, deixando assim para a posteridade o que veio e já se foi.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Vida
Deixar se envolver
Acreditar nas pancadas da vida,
Mas mudar é preciso.
O novo é belo encantador,
Corrompe em fantasia
E afasta o real.
Tudo queremos, podemos conseguir uma boa fatia do bolo no final do percurso, basta acreditar, não se deixar abater, sempre se reerguer, ficar deitado não adianta e correr faz com que se perda muitos momentos bons, e detalhes cruciais de uma vida um pouco mais feliz e prazerosa, pois felicidade plena não existe, apenas uma maior intensidade de sorrisos, que estão no pequenos detalhes.
Grandiosa, graciosa, prazerosa, estimulante, vibrante, extensa, mas curta, longa, mas breve, carinhosa e dolorosa, nostálgica, melindrosa, todos queremos, todos pedimos, imploramos por ela, morremos por ela, vivemos por ela, cantamos, rimamos, sorrimos, gozamos, amamos, por ela. Tudo por ela. Vida.
Movimente-se
Tormento, tormento, tormento
Cabeça que gira
Coração que dispara
Alma que se encolhe.
Num cantinho, escuro.
Solidão tamanha,
Tormento,
Fadiga da alma.
Cansaço sobre as costas,
Descanso não há
Esconderijo insuportável.
Alma grita.
Quer fugir,
Caminhos não há, amigos não há,
Corre sem rumo,
Acelera o coração.
O movimento lhe trás algo,
Como explicar? Como entender?
A alma se alegra.
Novos horizontes à frente,
Algo diferente.
Alma suspira.
Novas emoções, provável desilusão
Mas finalmente, um sorriso.
Cheiro de alegria,
Cheiro de esperança.
Alma a dançar.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
O CONAR quer proibir nossas gostosas de aparecer por ai
Já estão em vigor – desde do dia 10/04/2008 - as novas determinações do Conar (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária), no que diz respeito à publicidade de bebida alcoólica no Brasil. De acordo com as novas regras, os publicitários deverão ter mais cautela ao produzir campanhas de bebidas.
A partir de então, está proibido o apelo excessivo para o consumo do álcool, assim como a oferta exagerada dos produtos. Além disso, o abuso da sensualidade nos comerciais e a associação do consumo de bebidas à coragem, sucesso e poder de sedução estão vedadas. Os comerciais não conterão cena, ilustração, áudio ou vídeo que apresente ou sugira ingestão do produto e, a veiculação em TV, aberta ou fechada, será liberada no período entre 21h30 às 6h00.
Confira aqui as novas restrições. Não deixando de colocar onde vi primeiramente essa matéria, confira aqui.
Mas agora falando sério, já estava mais do que na hora de proibir o abuso dos anunciantes de bebidas alcoólicas. Ainda é pouco, deveria ser banida de vez, como fizeram com as propagandas de cigarros. Mesmo porque é proibido morrer de câncer e não é proibido “encher a cara” e ir pra casa, encher a cara das crianças e esposa? Se meter em brigas, bater com o carro, depois de ter atropelado uma meia dúzia, isso pode? Morre mais gente por causa do excesso de bebida alcoólico do que de câncer no país. Então, é mais do que sensato essa atitude do CONAR.
Mesmo concordando com a censura, nesse caso, estão mexendo com uma coisa muito sagrada aos brasileiros, a nossa cervejinha. Aqueles cartazes nos botecos, com aquelas lindas e peitudas, bundudas, morenas, loiras, ruivas, são gostosas de mais para serem extintas. No horário nobre da tv ainda vai, mas nos botecos da vida, não, pode deixar como está, sentirei muita saudade daqueles cartazes.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
São Jorge, brasileiros e seu gosto refinado pelo ócio
Mas o que é isso, até parece que eu, como todo brasileiro, não adoro um feriado. Eu tenho todos os costumes preguiçosos de um brasileiro, já arranjei atestado médico para ir jogar bola, basquete, dormir até mais tarde, para ir à festa, a lista é grande. Adoro dormir depois do almoço, a famosa sesta. Bem brasileiro é assim mesmo, adora um ócio, dá sempre um jeitinho para escapar da “força bruta”, por isso é que somos um povo criativo. Arranja-se tempo para sonhar, qual garoto nunca sonhou em ser jogador de futebol, tem lá os seus “perna-de-pau” por ai, mas é de pequeno que se aprende a buscar o caminho mais cômodo nessa pátria amada. Brincadeirinha somos uma nação de lutadores, “brasileiro não desisti nunca”, mas como toda brincadeira tem um fundo de verdade, fazer o que, esse é o nosso povo não poderia ser de outro modo.
É esse o mau do brasileiro, mau que nada, se tiver algum problema é só pedir pro seu médico receitar:
Jenny amiga eu vi e não resisti!!!!!
terça-feira, 22 de abril de 2008
O homem e seus limites (Medo)
Nos últimos dias o que mais se falou foi o caso da menina Isabela, o assustador desse caso não é, apenas a morte de uma criança indefesa, mas sim sua proximidade com nossas vidas. Esse caso mostra o outro lado dessa sociedade, acostumada com a violência diária, assaltos em sinais, dentro de ônibus, em qualquer esquina se encontra drogas pra vender, bem, não preciso falar muito, pois todos nós cidadãos sabemos o que está ocorrendo fora de nossas casas. E, quanto ao caso da menina Isabela, que não se encaixa em nenhum desses casos corriqueiros do nosso dia-a-dia, nos mostra uma família de classe média, como muitas outras, que por um motivo até agora inexplicável, manchou de sangue os jornais, mais um caso brutal, sem motivo aparente.
O grande medo causado por este fato é a proximidade, dos possíveis autores do crime. Qualquer um de nós poderíamos ser vizinhos ou amigos, companheiros profissionais, ou seja, eles são pessoas que não dar para diferenciar e atravessar a rua para se afastar. Quando se entra num mercado qualquer um poderia ocupar, na fila do caixa, lugar a frente ou atrás de pessoas como o pai e a madrasta de Isabela.
Esse tipo de medo nos leva a seguinte reflexão:
Em que ponto a capacidade de amar e ter afeto do ser humano, se transforma em raiva, ira, capacidade matar.
No livro “Grande sertão: Veredas” de Guimarães Rosa, uma frase nunca me saiu da cabeça, “Viver é muito perigoso”. É uma grande verdade, o livro é um romance que conta a historia de um jagunço, cangaceiro, que é o proprio narrador das historias e dos fatos, mas o que realmente vale a comparação é que no livro estão sendo contadas historias de uma terra sem lei e sem dono, muito parecido com a nossa atual situação, mesmo que o tempo tenha se passado pouca coisa mudou do tempo do cangaço a nossa realidade atual.
Meu primeiro post
Como ainda sou novo nesse universo de blogs, me sinto até meio atrasado, apesar de ser jovem, antenado em todo tipo de noticia, digamos atualizado. Mas como saber o que deve ser interessante escrever, são tantos que escrevem sobre o seu dia-a-dia, eu particularmente não me interesso muito por esse tipo de leitura, mas também gosto muito de cultura inútil, como humor e piadas, que também existe um monte por ai, política me agrada, principalmente se for pra satirizar governos e governantes. Grande é a dificuldade de iniciar a escrita, a escolha dos temas é trabalhosa, mas comecemos por uma pequena reflexão:
"As palavras mesmo escritas no escuro do anonimato, devem ser sempre bem moldadas, para atingir ou mesmo para ferir, àqueles que as atrevem a ler, com o intuito de agregar aliados, ou distribuir inimigos."
É isso para um começo, creio que não está ruím. Tomara.